domingo, 16 de outubro de 2016

Industria de Fabricação de Diplomas



Fonte : Escola de Filosofia
Professor Leonardo.
Sergio Buarque de Holanda - Raízes do Brasil (Aula 6 - Cordialidade)
https://youtu.be/PBpWfDVEDSY
No fundo somos "homens cordiais" do livro Raizes do Brasil - Sergio Buarque de Holanda.
O brasileiro só confia no pessoalismo, pessoas que o rodeiam entre o âmbito da família e dos amigos. É comum em intuições publicas ou empresas ter empregados conhecidos. É notável que as pessoas conseguem se empregar por indicações ou network. Mesmo que haja um desconhecido que hipoteticamente poderia ter um potencial maior do que o indicado pela amizade.


" Por isso, em geral, os indivíduos não conseguem compreender a distinção fundamental entre as instâncias públicas e privadas"

 Somos Subjetivistas.O valor das coisas dependem de um sujeito.  O concreto só depende da interpretação individual sobre as coisas.

Cultura pessoalista = Cultura Subjetivista - Relação Emocional - Família e conhecidos.
Sem caráter objetivo - Necessidade de conexão afetiva.
Entendimento do mundo a uma emoção muitos vezes injusta e distorcida.






Distorcendo Documentos



O que é o documento? 
A carteira de Habilitação por exemplo, remete há uma comprovação que o indivíduo está capacitado para dirigir. "Mas no Brasil a Concessão da Carta de motorista tem haver com a vitória da moral dos privilégios". Sempre tem um jeitinho com dinheiro ou reconhecimento pessoal para passar na fiscalização. Ou seja o documento por essência perde validade de seu propósito. 
O papel acaba valendo tudo e a habilidade do indivíduo é descartada ou até desmoralizada.

"Mesma coisa válida para diplomas. O diploma acaba comprovando que você é apto para exercer diversa função, mas no mundo concreto não tem. "As pessoas então passam a não se apegar mais a realidade objetiva. Sem considerar o diploma como efeito do preparo. E quando o diploma vale por si mesmo, perde seu valor de diploma.O que existe é uma indústria de fabricação de títulos, compra de títulos à prestação"
Somos o conhecimento por papéis e não por índole.




O caso é ainda mais triste quando as empresas dão preferencias para universidades "credibilizadas". O que realmente importa? Entrar nas Belas Artes e não ter criatividade nenhuma para produzir algo, ou até mesmo produzir algo muito melhor sem universidade?












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