Adorno e Horkheimer foram os destaques da famosa escola
de Frankfurt. Ao escreverem o livro “A dialética do Esclarecimento” no qual
evidencia o problema da indústria cultural, denunciaram o seu poder de
alienação e controle sobre as massas.
Com segmento Marxista (T.T), a obra remete as questões da cultura e arte fundamentadas nas ideias socialistas, em que os modos de produção capitalista constroem uma infraestrutura que molda, influencia e determina uma sociedade (Supra-estrutura).
Então podemos denotar que o modelo econômico influência a sociedade, a crítica então prossegue através da má-intenção das classes dominantes sobre as ''opressoras''. Ao propagar modelos de vida, estão popularizando pensamentos, condutas e valores pelos canais midiáticos.
A infraestrutura é tão poderosa que influencia a própria filosofia, ciência e religião. O principal fator da indústria cultural é a pregação de falsos valores e ideias, sendo superficiais e proporcionando o capital, constatam-se então, todo tipo de divulgação que constrói produtos artificiais destruindo a verdadeira arte e cultura pelos meios de produção. A indústria cultural e os canais midiáticos estão à serviço do capitalismo, e não é interesse da burguesia manter pessoas com acesso à culturas críticas, autênticas e ideológicas.
A obra também relata que a cultura de massa possui
uma produção espontânea, e que a arte verdadeira é aquela que faz críticas e
questionamentos sobre a vida e sociedade, não as que tentam nos vender produtos
ou construir e influenciar modelos de vida em nossa existência subjetiva.
Com segmento Marxista (T.T), a obra remete as questões da cultura e arte fundamentadas nas ideias socialistas, em que os modos de produção capitalista constroem uma infraestrutura que molda, influencia e determina uma sociedade (Supra-estrutura).
Então podemos denotar que o modelo econômico influência a sociedade, a crítica então prossegue através da má-intenção das classes dominantes sobre as ''opressoras''. Ao propagar modelos de vida, estão popularizando pensamentos, condutas e valores pelos canais midiáticos.
A infraestrutura é tão poderosa que influencia a própria filosofia, ciência e religião. O principal fator da indústria cultural é a pregação de falsos valores e ideias, sendo superficiais e proporcionando o capital, constatam-se então, todo tipo de divulgação que constrói produtos artificiais destruindo a verdadeira arte e cultura pelos meios de produção. A indústria cultural e os canais midiáticos estão à serviço do capitalismo, e não é interesse da burguesia manter pessoas com acesso à culturas críticas, autênticas e ideológicas.

Adorno e Horkheimer não só remetem à questão
das classes dominantes ou da pseudocultura, mas acima de tudo a questão que
vivemos até hoje por muito tempo, o problema da alienação e a vida
convencional.
O esclarecimento segundo Kant, é a
saída do homem de sua menoridade. Sendo menoridade uma incapacidade de se
servir do seu próprio entendimento, impedindo o crescimento racional.
A partir do momento que criamos
consciência de nós e do mundo automaticamente sofremos uma emancipação do
comodismo e medo. O covarde é aquele que não tem coragem de assumir a
carga de decisões e conflitos por se dizer não ter conhecimento racional, ou
não buscá-lo. Menoridade é a inabilidade de usar seu próprio entendimento sem
qualquer guia, e os meios de produção favorecem ainda mais o fortalecimento de
pessoas incapacitadas de refletirem, sem sequer algum alfabetismo filosófico e
funcional. Na atualidade em nosso País fraco na educação, a indústria cultural
influencia com grande potência, adultos e principalmente jovens que são
induzidos associarem status como fator de almejo e cobiça, se personificam com
as roupas e carros divulgadas na Tv, nos filmes e nas músicas.
(O cabelo loiro hollywoodiano nas
mulheres é adotado. O conceito transmitido pela mídia de poder e dinheiro estar
ligados à felicidade é muito forte. Também temos o conceito pelas novelas
atuais de que o amor tradicional é algo cafona e ultrapassado,os homens tem que ser galãs e musculosos,
e que as mulheres não podem possuir interesse nenhum pela intelectualidade como
tecnologia, ciência ou filosofia, elas apenas se preocupam com seus esmaltes
descascados e seus cabelos desidratados. É esse o modelo que temos, o modelo da
superficialidade, da fuga sobre o que realmente importa. )
Segundo o Texto de Marilena Chauí em “cultura e Democracia” A cultura hoje é compreendida como “um campo no qual os sujeitos humanos elaboram símbolos e signos; conceitos como o belo e feio, justo e injusto.”

Os canais de comunicação
transmitem uma realidade em que torna se uma dissimulação do próprio sentido da
vida e sentido humano são padrões falsificadores e ilusórios dos verdadeiros
valores e importâncias, que segundo a autora vivemos em um “tempo efêmero e
desprovido de profundidade”.
Gostei do seu texto! Gostei especialmente das referências filosóficas e da diferenciação que faz entre obras que pretendem apenas vender ou mostrar a realidade. Por tal razão, a arte é marginal. Marginal no sentido de estar à margem do sistema. Como ela não se sujeita a nenhum tipo de grilhão ideológico, muitas vezes, precisa acontecer de forma improvisada, sem recursos materiais, para um público restrito.
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