
A nossa causa não é palpável nem tangível.
Um homem comum não poderia compreender nossos livros, pois não podem senti-los, nosso conhecimento só é virtuoso nas almas viscerais que ousa experimentá-los.
Nosso conhecimento está além dos céu e da terra, além da própria razão como método filosófico kantiano. Aqueles que tem acesso ao conhecimento e não pode sentir sua poesia, são hipócritas piores que os ignorantes. Porque os ignorantes não puderam acender a vela do fogo que arde em seu pavio e ilumina a escuridão. Os falso intelectos, ignorantes, que detém o fogo que prometeu se sacrificou, são como crianças brincando com armas nucleares das quais não entendem sua original funcionalidade.
Os ignorantes ao menos, nunca souberam pegar suas caixas de fósforo. Mas estes sofistas possuem um isqueiro ausente de chama, em um fogo falso e desmerecido e molhado.Não somos como a agua, controlável, estável e confortável. Tomamos banho com incêndio. Aquele incêndio do que se propaga e destrói o que lhes foi dito verdadeiro,correto... moral.
Somos o caos anti-natural em um mundo de uma natureza falsa e fútil.
Nossa natureza provém de algo que nem o universo poderia entender.
Nosso conhecimento é muito mais profundo que uma breve análise dialética ou maiêutica.
Somos criadores de nosso próprio destino, de nossa própria essência, afinal, ninguém é capaz de doutrinar uma alma inquieta,furiosa e questionadora.
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Somos Aberrações que apavoram e ameaçam os Deuses e os falsos ídolos. |
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Andamos sozinhos no mundo,mas muito bem acompanhados. |
Porque neste deserto em que vivemos, existem flores e jardins que os pobres jamais poderiam enxergar, onde há o nada e o vazio, é onde se pode construir um mundo novo.
Não importa o quanto erramos em construir este mundo, ou o quanto morremos. Nós, costumamos acordar da morte várias vezes, com um coração sempre novo.
Somos dionisíacos.
A poesia é mais perigosa que a filosofia.
Somos fragmentos espalhados que zaratrusta nos deixou.
Somos Niilistas, Somos Imortais. Somos Energia.
"Por baixo desta carne existe um ideal, e as idéias nunca morrem"